Packard One Twenty Convertible Coupe – 1099 (1937)

USA

Um station wagon foi uma novidade para a linha One Twenty, mas o mesmo aconteceu com três estilos de carroceria (coupé touring, sedan club, sedan touring) designados 120 CD, o “d” significa “luxo” e que vieram com opções padrão como relógio, acabamento luxuoso do radiador, melhor acabamento, pneus com faixas brancas, molas de assento Marshall, volante de rádio banjo, tapetes com encosto de esponja e persianas automáticas do radiador. No final do ano do modelo, mais duas versões do One Twenty juntaram-se à linha do modelo, estas numa distância entre eixos de 3505 mm, um sedan para sete passageiros e uma limousine.

Os One-Twenty significaram a primeira vez que a Packard entrou no mercado altamente competitivo dos automóveis de oito cilindros de preço médio. Os entusiastas da Packard viram a produção dos modelos One-Twenty e Six/One-Ten como o início da perda da posição de mercado da Packard como a marca líder de carros de luxo dos EUA. Foi uma estratégia de marketing compartilhada com LaSalle, Chrysler Airstream e Lincoln-Zephyr da GM.

Este 120 apresenta pneus de substituição montados lateralmente duplos com carcaças de metal e espelhos acessórios, protetores de pára-choques, porta-bagagens traseiros, luzes Trippe e pneus de banda branca larga que envolvem rodas de aço pintadas com calotas cromadas e anéis de ajuste.

O 120 era um grande carro simplesmente porque oferecia a potência de 8 cilindros Packard num pacote mais pequeno. Os entusiastas do carro vão argumentar que o 120 é talvez o melhor Packard da altura, simplesmente devido à sua nova suspensão dianteira independente e travões superiores, para não mencionar a sua grande relação peso/potência.

O Packard One Twenty Convertible Coupe – 1099 foi posto à venda a um preço de 1.250 dólares.

Foram fabricadas 50.100 unidades do modelo 120-C correspondentes à série 15 de 1937.

Photo: Bull-Doser [Public domain], via Wikimedia Commons